Cidadã grega passa em frente a uma pichação onde se lê, em inglês, “e agora?”. País pode precisar de uma nova injeção de recursos, somando 11 bilhões de euros| Foto: John Kolesidis/Reuters

A Grécia não receberá nem um centavo de apoio internacional enquanto o país não demonstrar esforços de reforma, disse ontem a chanceler alemã, Angela Merkel. "Buscamos uma política de estabilização do euro, que se baseia no pressuposto de que o euro é bom para o nosso país, para nossos trabalhos e para a nossa prosperidade. É por isso que apoiamos o resgate do euro", disse Merkel ao Parlamento em um debate sobre a situação da Alemanha antes das eleições de 22 de setembro. "Nenhum centavo para o povo grego enquanto a Grécia não estiver disposta a entregar e implementar reformas. Caso contrário, isso não faz sentido porque a solidariedade viria em troco de nada."

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A ajuda financeira é um tema quente entre os eleitores alemães depois de o ministro de Finanças, Wolf­gang Schäuble, admitiu que a Grécia precisará de um terceiro pacote de resgate para fechar uma lacuna de financiamento e que um montante de 11 bilhões de euros não é irrealista. Merkel tem sido mais cautelosa, ressaltando que é prematuro dizer que a Grécia teria um terceiro programa de resgate. Até o momento, Atenas recebeu um montante combinado de 246 bilhões de euros.

Emergentes

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A Organização de Coope­ração e Desenvol­vimento Econômico (OCDE) divulgou ontem comunicado segundo o qual a Europa está finalmente se juntando à recuperação econômica liderada pelo firme crescimento dos Estados Unidos. Uma desaceleração em muitas economias emergentes, entretanto, significa que o crescimento global vai continuar lento. "O resumo é que as economia avançadas estão crescendo mais e as economias emergentes estão crescendo menos", disse o economista-chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan.

A China foi a exceção entre as economias emergentes, com a expectativa de que o crescimento acelere ao longo do ano e alcance taxa de 7,4%.