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A 2ª Semana Nacional de Execução Trabalhista, que ocorre até o dia 15 de junho, visa aumentar o número de conciliações e facilitar o pagamento de dívidas discutidas no âmbito do poder Judiciário. A iniciativa, promovida pela Justiça do Trabalho, prevê a realização de 460 audiências em Curitiba e outras 500 no interior, em cidades como Londrina, Maringá, Castro e Umuarama, entre outras.

Segundo Eduardo Baracat, juiz e coordenador da semana no Paraná, mais do que a realização de acordos, o objetivo principal é promover uma reflexão sobre a execução trabalhista. "Muitas vezes é difícil consolidar o pagamento, seja por particularidades da lei ou por dificuldades no trato com o devedor", diz.

Em todo o estado existem cerca de 140 mil processos em execução, que ainda não foram pagos. Com base na média estabelecida pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), de R$ 15 mil por processo, totaliza-se mais de R$ 2 bilhões em execuções não pagas aos trabalhadores. Existem ainda 80 mil processos no arquivo provisório, que correspondem a ações já executadas, mas em que o trabalhador não conseguiu receber o dinheiro.

O Brasil soma mais de 1 milhão de devedores, sendo que 83.244 estão sendo julgados no Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, que leva em conta todo o estado.

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