Trabalhadores da Ford aderem ao PPE. Empresa é uma das automobilísticas que recorreram ao programa| Foto: Adonis Guerra/ SMABC/Fotos Públicas

O Senado aprovou nesta quarta-feira, 28, a Medida Provisória (MP) 680, que instituiu o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que permite a redução de jornada de trabalho e dos salários em até 30% em setores da economia que são afetados pela crise econômica.

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O texto aprovado no Senado é o mesmo que passou pela Câmara. Agora, a proposta vai à sanção da presidente Dilma Rousseff.

Já em vigência, o programa foi aderido em sua maior parte por empresas do setor automobilístico e de maquinários agrícolas, sendo duas delas -- Volkswagen e Caterpillar -- com atuação no Paraná.

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O PPE é um programa de redução temporária da jornada de trabalho. Nesse programa, o trabalhador tem seu salário proporcionalmente reduzido pela empresa, mas compensado parcialmente pelo governo. A redução da jornada e dos vencimentos é feita com base em acordo firmado entre sindicatos de trabalhadores e empresas. O governo, em contrapartida, tem economia com os gastos do seguro-desemprego.

O governo complementa, por meio do FAT, complementa em 50% os salários dos trabalhadores, com limite de R$ 900,85 (ou 65% da parcela do seguro-desemprego).

A área econômica previu um custo com o PPE de R$ 29,7 milhões em 2015 e de R$ 67,9 milhões em 2016.

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A Câmara alterou o texto original da MP, e o Senado aceitou as mudanças. Pelo texto aprovado, o período de adesão ao PPE vai até 31 de dezembro de 2016, e as empresas poderão permanecer por 24 meses e não pelos 12 meses propostos inicialmente pelo governo. na MP original.