O plenário do Senado começou na manhã desta quinta-feira (28), a sessão para votar a Medida Provisória 668, a última do ajuste fiscal a ser analisada pela Casa esta semana. A MP tratava, originalmente, apenas do aumento das alíquotas de PIS/Pasep e Cofins de produtos importados, mas, durante sua tramitação, ganhou outros temas, como a reabertura do programa de refinanciamento de dívidas tributárias (Refis) para empresas em recuperação judicial com parcelamento de débitos em até 120 vezes.

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Dilma terá cenários para o fator previdenciário a partir do dia 1º, diz Rossetto

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, afirmou nesta quinta-feira (28), que a comissão ministerial criada pela presidente Dilma Rousseff para tratar do fator previdenciário apresentará cenários sobre o tema a partir da segunda-feira, dia 1º de junho, na reunião da coordenação política de governo.

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Houve ainda o aumento de PIS/Pasep e Cofins no caso de cervejas, águas e refrigerantes importados. Foi incluída na MP também a isenção da contribuição previdenciária ao INSS por igrejas que contratarem seus pastores conforme a CLT. Todos esses “jabutis” – como popularmente são chamadas matérias estranhas à proposta original – serão apreciados pelo Senado, que pode derrubá-los e mantê-los.

A expectativa é que, diante do prazo exíguo para analisá-la, os senadores aprovem o texto da forma como veio da Câmara e deixe para a presidente Dilma Rousseff a decisão de vetar matérias alheias ao texto original. Isso porque essa MP perde a validade na segunda-feira, dia 1º de junho.

Na terça (27), e na quarta-feira (28), o Senado aprovou, respectivamente, as medidas provisórias 665, que restringiu o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, e a 664, referente à pensão por morte e ao auxílio-doença. Nesta foi incluída a proposta que acaba com o fator previdenciário ao instituir a fórmula 85/95 para a aposentadoria. Para conter o rombo da previdência social, Dilma deve vetar essa alternativa ao fator.