O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta terça-feira (13) que os líderes na Casa continuam defendendo um aumento de 7,7% para aposentados e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo. A reafirmação foi feita após uma reunião com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), que tinha negado a possibilidade em uma entrevista no início da tarde.

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"A questão ainda está na Câmara, mas o Senado tem um entendimento de que o melhor seria o 7,7%. Nós vamos ouvir a Câmara e vamos articular para tentar sensibilizar a área econômica do governo", disse Jucá.

Segundo Jucá, Padilha reafirmou na reunião com os senadores que a posição do Executivo é de que não seria possível dar o aumento de 7,7%. A proposta original do governo, que está em uma Medida Provisória e já foi repassado aos aposentados, é de 6,14%. O ministro afirmou que o limite para subir o reajuste é para 7%, como foi proposto inicialmente na Câmara.

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O líder do governo no Senado argumenta que a Casa já votou anteriormente um projeto que vincularia as aposentadorias ao reajuste do salário mínimo e destacou que aceitar um reajuste de 7,7% já seria uma concessão. O projeto a que o líder se refere ainda está na Câmara e não entrou em vigor.

Diante do impasse, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que o tema não deve ser colocado em votação nesta semana. Vaccarezza destacou que a Medida Provisória só perde a validade em junho e, por isso, haveria tempo para se chegar a um entendimento.