Brasília (Folhapress) – A criação oficial da Super-Receita, órgão que unifica as estruturas de arrecadação e fiscalização da Receita Federal e da Secretaria de Receita Previdenciária do Ministério da Previdência, está mais uma vez nas mãos do Senado Federal. Ontem, a Câmara dos Deputados concluiu a aprovação do projeto que institui a Super-Receita ao rejeitar os três destaques que faltavam para serem avaliados pelos deputados. O ponto mais polêmico, que criava uma linha de financiamento com recursos públicos para empresas que parcelaram suas dívidas com o fisco e estão inadimplente, acabou sendo retirado de discussão pela bancada do PFL, que havia proposto votação em separado.

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Chamada de Refis 3, numa referência ao programa especial de parcelamento de débitos com a Receita Federal e o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) criado pelo governo, a proposta do deputado Luiz Antônio Fleury (PTB-SP) enfrentava muita rejeição do governo e também de alguns partidos de oposição. Durante as discussões em plenário, os deputados concluíram que o momento mais adequado para tratar de um assunto como esse é durante o debate da Lei Geral das Pequenas e Microempresas, já que o projeto, também em tramitação no Congresso, prevê uma forma de parcelamento para as empresas de pequeno porte.