Brasília - A decisão da Câmara dos Deputados de negociar com o presidente Lula a retirada do pedido de urgência para votação dos projetos de lei do marco regulatório do pré-sal deverá ser seguida pelo Senado, segundo afirmou o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). "A mim parece que não cabe um regime especial na Câmara e um regime diferente no Senado. Tem que ser um regime para as duas Casas. Não conheço o que foi decidido com o presidente (da Câmara) Michel Temer (PMDB-SP)", afirmou Sarney.
Ele deu a declaração após ir à reunião da Comissão de Infraestrutura do Senado em que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, participava de uma audiência pública para discutir as propostas enviadas pelo governo ao Congresso.
No entanto, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), já avisou a oposição que a urgência, que prevê votação em 45 dias para evitar o trancamento das votações, poderá ser restabelecida caso a tramitação dos projetos estiver muito lenta. "O Romero me disse que a urgência pode voltar", disse Flexa Ribeiro (PSDB-PA).
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