Com a ampliação em curso, Sepac vai aumentar a capacidade de produção em 30%| Foto: Divulgação

Reciclagem

Latasa vai construir unidade de R$ 30 milhões para se instalar no Paraná

Além da Sepac, outra empresa que acaba de anunciar investimento no estado entrou no programa Paraná Competitivo. A Latasa Reciclagem, do estado de São Paulo, assinou junto ao governo estadual protocolo de intenções para instalação de uma nova planta industrial no município de Centenário do Sul, no Norte do Paraná.

A empresa administrada pelo Grupo Recicla BR, pioneira em reciclagem de latas de alumínio do país, pretende investir R$ 30 milhões na nova unidade, que terá a capacidade de reciclar até 3 mil toneladas de sucata por mês. Com a nova planta é esperada a geração de 150 empregos diretos e 300 indiretos. "Atualmente já estamos presentes no estado do Paraná. Por isso, conhecemos muito bem o mercado da Região Sul e acreditamos no seu potencial", afirma o CEO do Grupo Recicla BR, Mario Fernandez.

A Latasa Reciclagem possui três plantas de fundição no estado de São Paulo e 20 centros de coleta de sucata em 11 estados brasileiros. No Paraná, a unidade fica em Curitiba. (LC)

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O projeto de expansão de R$ 180 milhões da fábrica de papel Sepac (Serrados e Pasta de Celulose), instalada em Mallet, no Sudeste do Paraná, está na fase final. A principal máquina começou a funcionar na semana passada, com uma produção de 100 toneladas de bobina de papel por dia.

Com a ampliação, a capacidade da indústria, que é uma das maiores produtoras do país de papel tissue – usado em papel higiênico, toalha de papel e guardanapo –, vai aumentar em 30%. A expectativa da empresa, que faturou R$ 350 milhões em 2013, é terminar o ano com um faturamento de R$ 500 milhões. Fabricante das marcas Duetto, Paloma, Maxim e Stylus, a Sepac é líder em vendas na Região Sul e a 4.ª no estado de São Paulo.

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As obras, que começaram no início de 2013, ampliaram a área construída da empresa em 44%, de 45 mil para 65 mil metros quadrados. "Além da máquina de bobinas e as três linhas de conversão, o espaço comportará toda a infraestrutura necessária para o funcionamento, como os equipamentos para tratamento de água, por exemplo", detalha o diretor geral da Sepac, Renato Tyski Zapszalka.

A expansão da planta industrial da Sepac vai gerar cerca de 400 novos empregos diretos e indiretos. "Estamos contratando mão de obra. São 250 empregos diretos, além de 150 indiretos para transporte e atividades florestais", diz Zapszalka. Hoje, já emprega 600 pessoas.

O primeiro passo da expansão aconteceu quando a Sepac identificou a necessidade de ampliar a infraestrutura energética da fábrica. Em acordo com a Copel, a empresa construiu por conta própria uma linha de transmissão e uma nova subestação em Rio Azul em um investimento de R$ 9 milhões. A estrutura foi então repassada para Copel, que vai restituir a Sepac em quase R$ 6 milhões, segundo as bases do acordo.

Estrada

A Sepac vai pavimentar o trajeto entre a indústria e o centro de Mallet. Para isso, assinou um convênio com o governo do estado. A empresa vai utilizar recursos próprios e o valor gasto será abatido em 24 parcelas mensais de acordo com o acréscimo de arrecadação de ICMS que a Sepac proporcionar com o aumento de produção e venda nos próximos dois anos. O protocolo assinado inclui a empresa no programa Paraná Competitivo. "Por causa do investimento de R$ 180 milhões, da geração de empregos e por estarmos entre os maiores contribuintes de ICMS do estado, a solicitação foi aceita", disse Zapszalka.

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