O índice da Serasa Experian de inadimplência das empresas subiu 13,4% em setembro ante o mesmo mês do ano passado, registrando a maior alta anual desde outubro de 2012. Em relação a agosto houve queda de 0,5%. No acumulado dos nove primeiros meses de 2014 o indicador sobe 7,4% contra igual período de 2013.

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De acordo com os economistas da Serasa, o fraco desempenho da atividade econômica, que prejudica a geração de caixa das empresas, e a elevação dos custos, tanto financeiros quanto operacionais, têm favorecido a elevação da inadimplência por parte das empresas ao longo de 2014.

Na comparação de setembro com agosto, os cheques sem fundos foram os principais responsáveis pela baixa do indicador de inadimplência, com queda de 11,9% e contribuição negativa de 1,9 ponto porcentual para o resultado total. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia, energia elétrica, água etc), que têm o maior peso no índice, também tiveram ligeiro declínio, de 0,2%, e contribuição negativa de 0,1 ponto porcentual. A inadimplência com os bancos ficou praticamente estável, com alta de 0,1%. Já os títulos protestados registraram alta de 6,8% e fizeram com que o indicador não caísse ainda mais em setembro, com contribuição positiva de 1,5 ponto porcentual.

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O valor médio dos cheques sem fundos caiu 6,2% no acumulado de janeiro a setembro de 2014, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio das dívidas com os bancos também apresentou declínio, de 2,7%. Já os valores dos títulos protestados e das dívidas não bancárias registraram alta de 9,8% e 7,3%, respectivamente.

O indicador de inadimplência da Serasa considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados e dívidas vencidas com instituições bancárias e não bancárias, em todo o Brasil.