Londrina Acionistas da companhia telefônica Sercomtel, de Londrina, decidiram ontem, durante reunião extraordinária, contratar uma empresa para avaliar a telefônica. Eles atendem a pdeido da Companhia Paranaense de Energia (Copel), que tem participação acionária na Sercomtel e que estuda o processo de estadualização da Sercomtel. Na mesma reunião, os sócios da companhia telefônica aprovaram a formação de uma comissão com representantes da Sercomtel e da Copel para acompanhar a avaliação. A decisão será encaminhada à diretoria da telefônica.
O presidente da Sercomtel, Gabriel Ribeiro de Campos, explicou que a Prefeitura de Londrina, majoritária na telefônica, não tem autorização da Câmara Municipal para vender a companhia, mas que o estudo servirá de orientação à Copel na decisão sobre a estadualização. A Sercomtel poderá avaliar se encaminha ou não o negócio e a Câmara terá subsídios para aprovar ou não um eventual pedido de venda da telefônica para a Copel. "Se acontecer a venda, que seja embasada em dados técnicos e não por razões puramente sentimentais ou políticas", declarou o presidente da Sercomtel.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o diretor financeiro da Copel, Paulo Roberto Trompczynski, afirmou que a avaliação não é "extraordinária" e que servirá como ferramenta de gestão à Sercomtel, auxiliando no planejamento das estratégias futuras da empresa, mesmo que a estadualização não se concretize.
Além da auditoria, a estatal aguarda um parecer da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a viabilidade da estadualização da telefônica.
Ameaça
Ribeiro de Campos, presidente da Sercomtel, definiu como uma "ameaça" a entrada da concorrente Claro na região de Londrina. Na última terça-feira, a empresa arrematou por R$ 5,8 milhões o lote 16, que corresponde à região de atuação da Sercomtel, no leilão de sobras de freqüência do Serviço Móvel Pessoal (SMP). A empresa disputou o lote com a Vivo.
"Significa um ponto a mais de preocupação", disse o presidente da Sercomtel. "A empresa, do tamanho que está, não tem como concorrer com uma empresa do porte da Claro. Tem que crescer, não pode ficar do tamanho que está. E, para crescer, um dos caminhos é essa venda para a Copel."
Com menos de 30% de participação no mercado, a Sercomtel Celular registrou um faturamento de R$ 50 milhões em 2006, acumulando um prejuízo de R$ 4,649 milhões.
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