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Campanha de Natal pode ser prejudicada se decisão do Tribunal de Contas não for derrubada em tempo | Roberto Custódio/ Gazeta do Povo
Campanha de Natal pode ser prejudicada se decisão do Tribunal de Contas não for derrubada em tempo| Foto: Roberto Custódio/ Gazeta do Povo

A Sercomtel revogou as promoções concedidas a funcionários desde 31 de dezembro de 1997 e criou um novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), mais flexível, que será implantado em três fases, até abril do ano que vem. No começo o impacto é de R$ 120 mil mensais, podendo chegar a R$ 400 mil até a terceira fase.

Segundo o presidente da empresa, Christian Schneider, do atual quadro funcional, que é de 480 funcionários, 110 foram contratados depois de 2009 e não têm esse tipo de problema. Dos 370 restantes, 230 foram promovidos pelos atos anulados e foram reenquadrados.

Entre os problemas verificados estão os de funcionários que entraram na carreira em cargos para os quais são exigidos o ensino fundamental ou médio e atuavam em cargos de nível superior. Conforme Schneider, eles tiveram de voltar para os postos para os quais foram aprovados em concurso público.

O presidente da Sercomtel afirmou que o PCCS anterior "engessava a administração da empresa e estava inviabilizado". Um dos motivos é o de que o primeiro plano "confundia cargo público com função pública". Schneider explicou que, ao estabelecer na definição do cargo as funções que o empregado deveria exercer, o PCCS o impedia de assumir outras tarefas. O novo plano não tem essa característica.

Para o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sinttel), João Henrique Schmidt, as mudanças foram positivas. Ele explicou que havia "uma preocupação do quadro de funcionários com relação às promoções anteriores". "Poderia até haver corte de funcionários [se não ocorressem mudanças]."

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