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Serviço de streaming da Disney ganha nome e site brasileiro

Marca do Disney+, o concorrente da Netflix. | Disney/Reprodução
Marca do Disney+, o concorrente da Netflix. (Foto: Disney/Reprodução)

O novo serviço de streaming da Disney será chamado Disney+ e deve ser lançado em 2019, informou a empresa nesta quinta-feira (8).

O nome alinha o serviço com a ESPN+, a plataforma de streaming recém-lançada da gigante de esportes, uma propriedade da Disney, e encerra os apelidos informais que incluíram nomes como Disneyflix, uma alusão ao concorrente Netflix. O CEO da Disney, Robert Iger, fez o anúncio durante a conferência dos resultados da empresa.

O serviço será “muito elegante e muito centrado na marca, e acrescentará recursos de navegação que não existem em outras plataformas”, disse Iger a analistas, observando que ele havia visitado recentemente a subsidiária BamTech, que está desenvolvendo a tecnologia do Disney+, e a achou “impressionante”.

Iger descreveu pelo menos cinco canais de conteúdo no Disney+: Disney, Pixar, Star Wars, Marvel e National Geographic, esse último ainda pendente de se tornar parte da Disney após o fechamento da aquisição da Fox.

“Queremos oferecer muito aos fãs mais ardorosos dessas cinco marcas”, disse ele.

O objetivo do novo serviço é competir com a Netflix, a Apple e outros gigantes do streaming com muito dinheiro em caixa e a ambição de dominar o espaço de produções audiovisuais originais. Mas a abordagem é diferente: Iger havia notado anteriormente que a iniciativa de streaming da Disney terá como objetivo um número menor de nomes de marcas mais selecionadas, em contraste com o volume da Netflix.

O serviço contará com séries originais, como uma da Marvel centrada no personagem Loki, bem como várias propriedades Star Wars, incluindo uma série recém-anunciada com Diego Luna como Cassian Andor. É diferente do Hulu, o serviço de streaming de longa data do qual a Disney assumirá o controle majoritário após o fechamento do acordo com a Fox. Essa plataforma será preenchida com conteúdo premium mais sofisticado de entidades como o canal a cabo FX e o estúdio Fox Searchlight, responsável pelo filme A Forma da Água.

A terceira perna do tripé é a ESPN+, que, segundo Iger, já ganhou mais de um milhão de assinantes desde o lançamento na primavera, com a promessa de milhares de jogos de basquete universitário, da liga de futebol e lutas do UFC, entre outros esportes. “E nós nem mesmo começamos a anunciá-lo”, disse ele.

Iger também confirmou que as negociações estão em andamento para garantir de volta os direitos em acordos de conteúdo ainda em vigor de propriedade da Disney. Potencialmente, entre eles está o acordo de produção da Twentieth Century Fox com a HBO, que deve valer até 2022, mas cujos filmes a empresa gostaria de poder oferecer mais cedo em seu próprio serviço. A Disney havia anunciado anteriormente que iria remover filmes da Netflix.

Uma apresentação do investidor em abril incluirá mais detalhes sobre a Disney+, disse Iger. No Brasil, a Disney já colocou no ar um site localizado do futuro serviço.

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