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O estrangeiro que circula pela Rua XV e pelos principais pontos turísticos de Curitiba não encontra facilmente serviços de telefonia e internet. Nessas regiões, há poucas lan houses ou cyber cafés. Mas a maior dificuldade é para quem tem intenção de telefonar para a terrinha natal. Cabines telefônicas ou cartões específicos para ligações internacionais, que pipocam aos montes nos grandes centros turísticos, são uma raridade na cidade.

Dos 14 mil orelhões que existem na cidade, 54% fazem e recebem ligações internacionais, informa a Brasil Telecom. Mas é caro. Para países do Mercosul, por exemplo, utilizando-se o código da operadora, um cartão de 40 créditos, que custa R$ 4,86, permite pouco mais de três minutos de conversa. Para o Japão, o mesmo cartão possibilitaria menos de dois minutos e meio de ligação.

Na lan house Lig Lig, no centro de Curitiba, próximo à Reitoria da UFPR e do Círculo Militar, o movimento de pessoas que querem ligar para o exterior é grande. Pudera. Utilizando a tecnologia VoIP (voz sobre IP), que transmite dados pela internet, o custo para ligações é de R$ 0,50 por minuto, para telefones fixos de quase todos os países. Os atendentes contam que há bastante movimento, tanto de moradores de Curitiba como de estrangeiros que participam de competições no Círculo Militar.

"A iniciativa privada só vai realizar investimentos e ampliar a oferta de serviços quando sentir que há uma perspectiva firme de demanda", diz o professor Célio Hiratuka, da Unicamp, sobre a escassez de serviços na cidade. O diretor superintendente da Rede Mabu de Hotéis & Resorts, Alberto Asseis, diz que alguns dos serviços que a rede oferece na unidade de Foz do Iguaçu, como recepcionistas que falam diversas línguas e cardápios traduzidos para outros idiomas, seriam implantados em Curitiba, no caso da cidade ser uma das anfitriãs da Copa do Mundo. (RF)

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