A receita do setor de serviços registrou no país crescimento nominal de 6,4% em setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (18) em sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
O resultado foi superior ao observado em agosto, quando a receita teve alta de 4,5% - o pior resultado para o mês desde 2012. No acumulado do ano, a receita do setor aumentou 6,6% e, em 12 meses, 7,1%.
Os serviços começaram o ano em alta de 9,2% em janeiro, aceleraram em fevereiro em 10,1% e iniciaram trajetória de desaceleração em março, quando o percentual de crescimento foi para 6,8%.
A partir daí, oscilaram em abril e maio, com altas, respectivamente, de 6,2% e 6,6%, e voltaram a patamar mais baixo, com altas de 5,8%, 4,6% e 4,5% em junho, julho e agosto, respectivamente. Em setembro, a taxa recuperou e voltou aos patamares do início do segundo trimestre.
Divisões
De acordo com a PMS, a receita dos serviços prestados às famílias registrou crescimento de 7,7% em setembro, o que não superou a alta registrada em agosto, de 9%; a dos serviços profissionais, administrativos e complementares aumentou 11,1% contra 7,9% em agosto; a dos transportes e correios subiu 6,5%, ante 3,2% no mês anterior.
A receita nominal dos serviços de informação e comunicação subiu de 2,7% no período, acima do número de agosto (1,7%) e de outros serviços aumentou 9%. Em agosto, o último segmento havia crescido 10,6%.
Paraná
No Paraná, a receita nominal de serviços cresceu 3,5% em setembro de 2014 no confronto com o mesmo mês de 2013, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Esse foi o sétimo pior desempenho entre os 26 estados pesquisados mais o Distrito Federal.
De acordo com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), as principais contribuições positivas vieram das atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (14,8%), serviços prestados às famílias (4,9%) e serviços de informação e comunicação (4,4%).
No ano
No acumulado do ano, a variação foi de 6,6%, o 11° melhor resultado na mesma base de comparação e no mesmo patamar da média nacional. Neste caso, o desempenho regional foi puxado pelas atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (12,0%), serviços prestados às famílias (9,0%), serviços de informação e comunicação (7,2%) e serviços de transportes e correio (3,9%), detalhou o Ipardes.
Em 12 meses, encerrados em setembro de 2014, o setor de serviços paranaense ampliou 6,7%, abaixo da evolução do setor no país, que ficou em 7,1%.
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