Fazendeiros argentinos começaram neste domingo uma greve contra as políticas do governo, o que pode afetar o abastecimento no país, um dos maiores exportadores de produtos agrícolas da região.
Durante nove dias, três dos quatro maiores grupos fazendeiros argentinos vão suspender as vendas de grãos e de carne para protestar contra a intervenção governamental nos mercados relacionados a pecuária, milho e trigo.
As restrições sobre as exportações de carne, que buscam conter os preços no mercado doméstico, irritaram em especial o setor. "Esse é um ataque contra a liberdade do comércio. (Autoridades do governo) intervieram em virtualmente todos os mercados", disse Jorge Srodeck, secretário de uma associação agrícola chamada Carbap, a uma televisão local.
A greve foi convocada pelas Federações Rurais Argentinas, que unem 100 mil produtores, e a historicamente poderosa Sociedade Rural Argentina.
A Argentina é a terceira maior exportadora mundial de carne e de soja, a segunda maior fornecedora de milho e fica entre as cinco que mais exportam trigo.
Autoridades do governo afirmaram que o protesto é político, já que o setor agrícola ainda tem fortes lucros graças aos altos preços internacionais e aos baixos custos locais para produção, ajudada pela política de moeda fraca.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião