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Veículos

Setor automotivo bate seu recorde histórico

Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" (Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical)

São Paulo – O mercado interno aquecido levou as vendas do setor automotivo a superarem de janeiro de outubro deste ano o recorde registrado em todo o ano de 1997 e a previsão é de que também a produção encerre 2007 com pico histórico.

As vendas de veículos novos somaram 1,98 milhão de unidades nos 10 primeiros meses do ano, informou ontem a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O recorde anual do setor foi atingido em 1997, quando foram vendidos 1,94 milhão de carros no país.

"As vendas de automóveis continuam muito pautadas no crédito. É realmente um impulsionador deste setor, em meio à baixa inadimplência, de apenas 3,3%", disse Jackson Schneider, presidente da Anfavea. "Temos também a força do consumidor, com a melhora da renda, do emprego, e com os prazos maiores de financiamento para a compra de veículos."

Produção

A produção do setor acumula no ano 2,48 milhões de veículos, aproximando-se do recorde atingido em 2006, quando foram produzidos 2,61 milhões de carros.

A Anfavea repetiu as previsões de outubro, de que as vendas do setor crescerão 25% neste ano sobre o anterior, para entre 2,40 milhões a 2,45 milhões de unidades. No caso da produção, a estimativa é de aumento de 13%, chegando a 2,96 milhões de unidades.

Também foram recordes os dados de outubro do setor, com crescimento mensal na faixa de 18% a 20% na produção e nas vendas, após uma queda em setembro motivada por um menor número de dias úteis.

Schneider acredita que o crescimento do setor deve se sustentar, apesar de prever uma desaceleração das taxas em 2008 em razão da forte base deste ano. Ele alerta, no entanto, que alguns planos de investimentos por parte das montadoras podem ser prejudicados pela queda das exportações do setor em razão do dólar fraco.

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