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Matriz da Electrolux na Suécia: empresa anunciou corte global de 3 mil pessoas em função do desaquecimento da demanda | Janerik Henri
Matriz da Electrolux na Suécia: empresa anunciou corte global de 3 mil pessoas em função do desaquecimento da demanda| Foto: Janerik Henri

Meio milhão de demissões em seis meses

Genebra - Agência Estado

Em menos de seis meses, as grandes multinacionais e bancos já demitiram juntos quase meio milhão de pessoas e preparam amplos projetos de corte de investimentos e reestruturação para enfrentar a recessão. No total, as 200 maiores multinacionais já demitiram cerca de 270 mil pessoas. Um dos setores mais afetados foram o da mineração (14 mil demitidos da Rio Tinto, 9 mil na Arcelor-Mittal, 5 mil na Vale e 5,5 mil na Lonmin) e o automotivo (6 mil na Renault, 2,2 mil na Ford, 3,5 mil na Peugeot, 2 mil da Rolls-Royce e 4,3 mil na Volvo).

A fabricante de máquinas agrícolas Case New Holland (CNH) vai demitir, a partir de hoje, 350 pessoas na fábrica da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), que emprega 2.470 pessoas. A empresa alega que, em função do quadro de desaceleração econômica, teve que rever seus projetos de ampliação de produção para o primeiro trimestre de 2009. A CNH é a segunda montadora a anunciar demissões no estado. A primeira foi a Volvo, fabricante de caminhões e ônibus, que cortou 430 postos na fábrica de Curitiba no fim de novembro. Na fabricante de autopeças Bosch, que produz bombas injetoras e componentes para sistema a diesel, foram dispensados 200 empregados há duas semanas. Somadas, as demissões no setor automobilístico já atingem 980 pessoas em menos de um mês na região de Curitiba, segundo dados do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba.

Em nota distribuída pela assessoria de imprensa, a CNH informa que as 350 pessoas dispensadas em Curitiba atuavam na linha de produção e tinham contrato por tempo determinado, que se encerrava em março do próximo ano. Segundo a empresa, a revisão dos planos fez com que houvesse a necessidade de antecipar o fim dos contratos. No documento, a empresa diz que acredita que o mercado passará por dificuldades nesta safra, que começou a ser plantada em novembro e será colhida no primeiro trimestre do ano. O segmento mais afetado será o de colheitadeiras, mas não há estimativas de qual será a redução para esse mercado.

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