O setor elétrico brasileiro registrou 11 transações de fusões e aquisições entre junho e julho, alcançando a marca de 34 negócios fechados em 2015, ante 23 no mesmo período do ano passado, de acordo com relatório da consultoria PwC.

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O número de transações é o maior desde 2010, pelo menos, e representa 7,47% de todos os negócios fechados em fusões e aquisições no pais neste ano – que é também maior nível de participação do setor nos números totais do país no período.

A PwC afirma que o desempenho positivo destaca-se apesar de um ambiente econômico mais desafiador apresentado pelo Brasil nos últimos anos.

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“Na crise, existe um fator que é positivo para o aspecto de fusões e aquisições, que acaba gerando mais oportunidades. As empresas precisam de ajuda, de sócios, investidores. Muitas delas acabam tendo que vender (ativos)”, afirmou sócio da PwC, André Castelo.

Grandes elétricas já foram por esse caminho, como a EDP Energias do Brasil, que vendeu pequenas hidrelétricas para a Brookfield, e a Tractebel, que contratou uma assessoria para se desfazer de pequenas usinas eólicas.

O consultor da PwC acredita que o segundo semestre vai ser mais movimentado, justamente devido a um acirramento das turbulências no cenário macroeconômico do país. “Isso cria uma aproximação entre a expectativa de preços entre um lado e outro e faz com que saiam mais negócios”, disse Castelo.

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O relatório da PwC também aponta um maior interesse em ativos renováveis, como usinas eólicas e solares, que responderam por 24% das transações de fusão e aquisição do setor elétrico entre 2014 e 2015.