A União, estados, municípios e municípios, que formam o conjunto do setor público consolidado, fecharam o mês de junho com um déficit primário de R$ 48,9 bilhões de acordo com dados do Banco Central divulgados nesta sexta (28). O rombo contrasta com o superávit registrado no mesmo mês do ano passado, de R$ 14,3 bilhões.
Segundo a autoridade monetária, a piora de R$ 60,2 bilhões teve como motivo, entre outros, a queda na arrecadação dos governos regionais. Foram R$ 46,5 bilhões no governo central, R$ 927 milhões nos Estados e R$ 1,5 bilhão nas empresas estatais (veja na íntegra).
Em 12 meses encerrados em junho, as contas acumulam déficit primário de R$ 24,2 bilhões, o que corresponde a 0,24% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país).
O montante do déficit do Governo Central difere do resultado divulgado na quinta (27) pelo Tesouro Nacional, de déficit de R$ 45,2 bilhões em junho, por considerar os governos locais e as estatais além de uma metodologia que leva em consideração a variação da dívida dos entes públicos.
Já a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que compreende o governo federal, INSS e governos estaduais e municipais, atingiu 73,6% do PIB, o equivalente a R$ 7,6 trilhões, se mantendo estável na comparação com o mês anterior.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; acompanhe o Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast