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Serviços
Segundo o IBGE, retração ocorreu por queda na demanda de transportes e de serviços de informação e comunicação.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo / arquivo

O setor de serviços teve um recuo de 1,6% em abril na comparação com o mês anterior de acordo com dados do IBGE divulgados na manhã desta quinta (15). A queda após um ganho de 2,1% foi influenciada pela retração em quatro das cinco atividades apuradas pelo instituto, com destaque para o setor de transportes, com -4,4%, que reverteu os ganhos de 7,5% entre fevereiro e março.

Os demais recuos vieram dos serviços de informação e comunicação (-1,0%), dos profissionais, administrativos e complementares (-0,6%); e dos outros serviços (-1,1%).

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o setor de serviços teve uma alta de 2,7%, mas com uma desaceleração ao longo de 2023 de acordo com Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.

“É o resultado menos intenso desde março de 2021 (4,6%), quando se iniciou essa sequência de taxas positivas. Um dos motivos é a base de comparação. Tivemos movimentos muito fortes em 2021 e 2022 e agora vêm perdendo folego”, analisou.

Lobo diz que o crescimento no período teve relação com a pandemia da Covid-19 e a adoção do teletrabalho, dos serviços online, transporte de cargas com o escoamento da produção agrícola, que bateu recordes de safra, e do comércio eletrônico. Essas atividades mostraram movimentos fortes em 2021 e 2022 e vêm apresentando crescimentos menos intensos.

No apanhado de todos os estados e do Distrito Federal, o volume de serviços recuou em 26 locais, principalmente em Goiás (-5,6%), Rio de Janeiro (-5,5%) e Mato Grosso (-4,2%).

No acumulado no ano, o setor de serviços soma uma alta de 4,8%, e de 6,8% em 12 meses.

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