A Sharp anunciou na quinta-feira que lançará no mercado mundial seis novos televisores com telas de cristal líquido (LCD, na sigla em inglês) até a temporada de festas de fim de ano, aumentando a competição já feroz em um segmento de mercado que movimenta US$ 45 bilhões ao ano.
O anúncio da Sharp sobre os novos televisores de telas planas da marca Aquos surge um dia depois que a Sony anunciou sua mais recente linha de televisores de LCD para a temporada de festas.
A Sharp, terceira maior fabricante mundial de televisores LCD, planeja oferecer dois modelos de 52 polegadas, dois de 46 e dois de 42, usando os painéis produzidos em sua mais recente planta, localizada em Kameyama, oeste do Japão.
A fábrica, a segunda da Sharp em Kameyama, é a primeira do mundo a cortar painéis de placas de vidro de oitava geração, capazes de render oito painéis de 46 polegadas cada, ante apenas três painéis para as placas de sexta geração empregadas na primeira fábrica de Kameyama, o que ajuda a reduzir os custos de produção.
A Sony e a Samsung Electronics, outra rival da Sharp, agora usam placas de vidro de sétima geração em sua joint venture, mas planejam construir uma nova linha de produção de oitava geração no ano que vem.
Sublinhando as vantagens de que desfruta em termos de custos, a Sharp informou que o modelo de 52 polegadas, equipado com painel de alta definição, deve ser vendido por cerca de 600 mil ienes (US$ 5.115), enquanto o modelo comparável anunciado pela Sony na quarta-feira terá preço de cerca de 800 mil ienes no varejo.
Quanto à diferença de preços, um porta-voz da Sony disse que o modelo de 52 polegadas da empresa viria carregado de tecnologia de ponta, como chips gráficos avançados, o que o tornaria um produto de maior valor agregado.
A Sharp, que foi líder incontestável do mercado de televisores LCD por muito tempo, perdeu o primeiro lugar no ano passado, devido a uma escassez de painéis.
Agora, a empresa espera que a nova fábrica de Kameyama, que permite que ela ofereça modelos maiores a preços competitivos, ajude a reforçar sua presença em mercados internacionais como a América do Norte e a Europa.
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