A Sharp disse ter planos de começar a fabricar neste ano telas 3D para celulares e outros dispositivos móveis, sem necessidade de uso de óculos especiais, apostando que a demanda por imagens em terceira dimensão crescerá para além das salas de cinema.
A demanda por telas de tamanho menor é importante para os fornecedores japoneses de painéis de LCD depois que eles sofreram com a queda nos pedidos para eletrônicos portáteis, resultado de uma forte baixa nas vendas no mercado doméstico.
A Sharp lançou celulares e computadores equipados com telas que permitiam aos usuários verem imagens em 3D sem o uso de óculos no início da década.
Mas eles acabaram sem a aceitação de público por conta de fatores como tamanho, falta de brilho e conteúdo 3D.
Desde então a Sharp tem desenvolvido telas 3D mais brilhantes e mais finas com maior resolução e sensíveis ao toque.
"Na era 2D, o conteúdo e a infraestrutura saíram dos cinemas para a casa das pessoas, e a das casas para os aparelhos móveis", disse o gerente-executivo da Sharp Yoshisuke Hasegawa em conferência na sexta-feira.
"Acreditamos que o mesmo acontecerá com o 3D. Imagens tri-dimensionais que mal chegaram à tela grande agora estão prestes a chegar aos portáteis".
Hasegawa, chefe da unidade de LCD da Sharp, não revelou meta de vendas para as novas telas 3D.
Hasegawa disse também que a empresa recebeu recentemente pedidos do novo produto de fabricantes de celulares e outros potenciais cliente, mas preferiu não dizer se a Nintendo está entre eles.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast