A direção do shopping Crystal negou ontem que tenha negociado sua venda para o grupo Brookfield Brasil Shopping Centers, antiga Brascan. A Brookfield detém 30% do capital do shopping e estaria, segundo informações que circularam no mercado, ampliando sua participação. A diretoria de marketing do Crystal, Lilian Vargas, afirmou que não há qualquer negociação em andamento. "Não sabemos de onde vieram esses boatos, mas eles não procedem. Não há nenhuma mudança societária e de administração", disse.
Procurada, a Brookfield informou, por meio da assessoria de imprensa, que os executivos da companhia estavam ocupados e que não poderiam atender a reportagem.
Não é a primeira vez que circulam boatos sobre a venda do Crystal, sempre negados pela administração do shopping. Inaugurado em 1996, o Crystal é ligado ao grupo Tacla, que detém, dentre outros negócios, o shopping Palladium. Além da Brookfield, com 30% de participação, e o grupo Tacla, com 40%, a EJEC Participações, do Rio de Janeiro, é outra sócia, com 30%.
A Brookfield e a Ejec entraram na sociedade do Crystal com a compra da participação de fundos de pensão. Nos últimos anos, a Brookfield no Brasil vem acelerando sua expansão. Brookfield é o nome original do grupo canadense com atuação em nove países, mas por aqui, até junho desse ano, era usada a denominação Brascan resultado da junção de Brasil e Canadá.
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