Os estragos provocados pela crise internacional vão atrasar em até quatro anos os planos do setor siderúrgico de ultrapassar a marca de 60 milhões de toneladas de capacidade instalada no País. É o que aponta um estudo preparado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que será divulgado nas próximas semanas.
O trabalho mostra que o volume de 62 milhões de toneladas ao ano de capacidade instalada, previsto antes da crise para 2012, só ocorrerá em 2016. Segundo o gerente da área de indústria de base do , Pedro Sérgio Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Landim, a crise obrigou muitas companhias a suspender, ao longo de 2009, planos de investimentos, o que vai se traduzir em crescimento mais lento do parque siderúrgico. "Alguns projetos saíram do pipeline (planejamento) definitivamente", afirmou.
O ritmo mais lento de crescimento deve reduzir também o volume de desembolso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor. A expectativa é de queda em torno de 20% nas liberações do banco ante 2009, que deve fechar na casa dos R$ 3,5 bilhões.
Segundo ele, como 2009 foi um ano de engavetamento de projetos, novos pedidos de financiamento só devem se refletir nas liberações do banco a partir de 2011. "O grosso do investimento já foi feito", disse.
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