O Grupo Silvio Santos anunciou, no dia 9 de novembro, um mega depósito de R$ 2,5 bilhões como a solução para os problemas do Banco PanAmericano sem que o novo sócio, a Caixa Econômica Federal, tivesse de fazer aportes na financeira. Quando foram encontradas inconsistências contábeis no PanAmericano, foi decidido que o novo acionista, a Caixa Econômica Federal, não teria responsabilidade inicial de participar da injeção de capital porque os problemas do balanço foram gerados em um período anterior à compra de 49% do capital da financeira pelo banco estatal. Dessa forma, o acionista majoritário teve de assumir toda a responsabilidade para cobrir o rombo aberto na instituição. Diante da responsabilidade integral do controlador, foi construída solução ao longo das últimas semanas para que houvesse o mega empréstimo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), sem que o Grupo Silvio Santos tivesse de tomar recursos junto ao mercado, o que poderia chamar a atenção para o rombo. O problema constatado no PanAmericano teria sido anunciado diretamente ao presidente Lula pelo empresário Silvio Santos. Em 22 de setembro, o apresentador de TV teve reunião surpresa com Lula em um encontro não previsto na agenda do Palácio do Planalto.
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