Os sidicalistas elogiaram a proposta do governo de manter a atual regra de remuneração da poupança para quem já tem depósitos na aplicação.
"Não mexer nos atuais poupadores é positivo porque daqui para frente as pessoas podem optar onde vão colocar o dinheiro", afirmou o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, após reunião com a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), apesar de também elogiar a regra futura, amenizou o tom. "A medida precisa ser analisada com mais cautela", afirmou o presidente da Central, Arthur Henrique. "Como não mexe nas atuais depósitos é positivo", disse ressaltando o esforço do governo em reduzir os juros praticados pelos bancos.
Segundo o esboço da medida provisória, quando a Selic estiver abaixo de 8,5%, a poupança será remunerada pela Taxa Referencial (TR) mais 70% da Selic. Quando a taxa básica estiver igual ou acima deste patamar, a regra atual de remuneração da aplicação - de TR mais 0,5% ao mês - será mantida.
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