Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Paralisação

Sindicalistas esperam que greve dos bancários seja longa

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf) e coordenador do Comando Nacional de Greve, Carlos Cordeiro, disse que a expectativa é que a paralisação dos bancários, marcada para ter início nesta terça-feira (18), seja longa. Na Grande Curitiba, de acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, o movimento terá forte adesão. "Não existe reuinão agendada com os banqueiros e nem um indicativo para isso. A insatisfação é grande em todo o país, por isso a aposta na greve é muito forte", salienta Otávio Dias, presidente do sindicato local.

A Contraf informou ainda que, até o momento, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou uma contraproposta que atenda as reivindicações dos bancários.

Nesta segunda-feira (17) à noite os bancários se reunirão no Espaço Cultural dos Bancários, onde realizam uma assembleia para organizar a paralisação, que começa nesta terça-feira.

Na última quarta-feira (12), a categoria rejeitou a proposta dos banqueiros de reajuste de 6% (0,58% de aumento real). Estão marcadas para esta segunda-feira (17) novas assembleias que, segundo Cordeiro, serão realizadas apenas para organizar a paralisação.

De acordo com ele, as agências ficarão fechadas a partir desta terça, mas o atendimento por meio de caixas eletrônicos continuará a funcionar normalmente. "Não queremos prejudicar aposentados. Eles terão ao autoatendimento funcionando para que possam sacar seus benefícios", disse.

Negociação

Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.416,38 (atualmente é R$ 1,4 mil), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622 nos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.

Os bancários querem ainda mais contratações, proteção contra demissões sem motivos e fim da rotatividade. Outra reivindicação é o "fim das metas abusivas e combate ao assédio moral", além de mais segurança.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou, por meio da assessoria de imprensa, que, no momento, não tem "nada a comentar" sobre a greve dos bancários prevista para esta terça.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.