Os funcionários dos Correios devem continuar trabalhando normalmente no Paraná. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta segunda-feira (28), quando se discutiu a possibilidade de entrar em uma nova greve menos de um mês depois da paralisação que fez com que o volume objetos postais com entrega em atraso no estado chegasse ao número recorde de 1,27 milhão.
A possibilidade foi levantada pelo Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR) porque funcionários que aderiram à greve de setembro estariam sendo perseguidos no emprego. "A empresa estaria assediando o grevista e o pressionando, fazendo com que apenas ele precisasse prestar serviços em outras unidades", comenta Luiz Henrique Ferreira, integrante da diretoria do sindicato.
De acordo com Ferreira, foram promovidas duas reuniões entre o sindicato e os Correios, que se comprometeram a tratar todos os funcionários igualmente. "Foi definido que a empresa vai fazer sorteio entre todos os trabalhadores para definir quem trabalhará em outras unidades, quando isso for necessário", conta o sindicalista. Para garantir a segurança da categoria, o Sintcom-PR decidiu manter estado de greve por tempo indeterminado.
Correios
Em nota enviada à Gazeta do Povo, os Correios informaram que haviam programado o remanejamento temporário de empregados e recursos materiais para unidades com maior volume de objetos postais em atraso e que é prática comum deslocar funcionários sempre que há necessidade.
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