Quatro centros administrativos do banco HSBC em Curitiba não tiveram expediente nesta segunda-feira (12). Segundo o Sindicato dos Bancários, sindicalistas de todo o país estiveram na capital para um protesto nacional contra demissões em massa. Ao todo, 5.500 funcionários permaneceram de braços cruzados. Os centros devem funcionar normalmente na terça-feira (13).
O HSBC teria demitido 120 funcionários nas últimas semanas, sendo 66 de unidades em Curitiba, conforme o sindicato que representa a categoria. No Rio de Janeiro, a empresa de crédito Losango, do grupo HSBC, teria demitido outros 90 funcionários. O objetivo do protesto é fazer com que o banco encerre as demissões e avalie a reintegração dos trabalhadores. "O banco não honrou com a sua palavra, dada em 25 de outubro, de que não demitiria. Não é a primeira vez que o HSBC age desta forma. Nossa resposta é a paralisação", afirma a presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, Marisa Stedile.
Permaneceram fechados os centros administrativos do Hauer, Xaxim e Vila Guaíra, além do Palácio Avenida, que é a principal agência do Centro. Os clientes foram orientados a utilizar a agência da Rua XV de Novembro com a Marechal Floriano nesta segunda-feira.
Em nota enviada à Gazeta do Povo Online, a assessoria de imprensa do HSBC afirmou que o banco "nega que tenha prometido ao Sindicato dos Bancários que não faria demissões neste ano". O texto afirma que movimentações de funcionários são normais em uma instituição de grande porte e que os atuais desligamentos fazem parte de uma reestruturação da área administrativa "para acelerar a desburocratização de sistemas e processos operacionais, com reforço de posições que dêem maior agilidade no atendimento ao cliente".
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