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inovação aberta

Sistema conecta pesquisas e empresas para fomentar inovação

Linha de montagem da Renault: empresa busca solução para diagnosticar falhas de comunicação. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Linha de montagem da Renault: empresa busca solução para diagnosticar falhas de comunicação. (Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo)

O fomento à inovação é o caminho apontado por especialistas para dar maior competitividade à indústria brasileira. A criação de produtos de alto valor agregado contribui para geração de riqueza para o país. Mas a crise econômica, que exige ajustes nas operações, acaba inibindo investimentos em novas tecnologias, represando ainda mais o desenvolvimento. É nesse cenário que a inovação aberta pode ser uma alternativa para promover o crescimento. Um modelo que agora vai contar com uma plataforma desenvolvida no Paraná.

Empresas como Natura, 3M e Samsung possuem plataformas próprias do modelo aberto–em que elas colocam suas necessidades à disposição de pesquisadores para que eles apresentem soluções. Ao mesmo tempo em que estimulam o ambiente inovador, ampliam a possibilidade de estabelecer novas parcerias de negócios.

Ao expor uma demanda que vai aumentar sua produtividade e a competitividade, a indústria busca soluções na comunidade científica e ajuda a dar suporte para o desenvolvimento de novas pesquisas. “É um circuito em que todos ganham. Indústrias ganham competitividade e os inovadores entram nas rodadas de negócio, transformando suas pesquisas em produtos rentáveis”, avalia o gerente do Centro Internacional de Inovação do Senai no Paraná, Filipe Cassapo.

O programa Impulsiona, lançado pelo Senai-PR com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pretende ser mais uma ferramenta de fomento dessa tendência. A partir da plataforma Inova Mais, criada pela instituição no fim de 2014, empresas âncoras propõem desafios ao mercado, na busca de parceiros que possam desenvolver soluções que vão impactar na sua produtividade.

Na primeira edição, Renault, Grupo Enel, Belgo Bekaert e Label Group AM irão avaliar a relevância mercadológica, o grau de inovação, a viabilidade técnica e econômica e a referência prévia de uso de cada projeto.

As propostas deverão ser apresentadas até dia 31 de julho. Toda a troca de informações será feita via plataforma Inova Mais . A ferramenta tem o apoio do MCTI, que aposta no incentivo ao modelo aberto, apesar do receio das empresas por causa dos segredos industriais. “Divulgar a demanda parece arriscado ao negócio. A questão está em dimensionar essa necessidade para o mercado e buscar as soluções”, explica o coordenador de gestão tecnológica do MCTI, Giancarlo Mocelin.

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