A tecnologia RFID (identificação por radiofreqüência) surgiu na década de 30 como uma aplicação militar para distinguir os aviões aliados dos inimigos. Em 1939, aeronaves britânicas já eram equipadas com os primeiros transponders (o equipamento que não funcionava no jato Legacy envolvido no acidente com o Boeing 737 da Gol, em setembro). Esse esse sistema é considerado como o precursor das atuais etiquetas eletrônicas.
Em 1973, o inventor Mario Cardullo patenteou nos EUA a primeira e-tag um transponder capaz de armazenar dados na sua própria memória.
A evolução tecnológica e os esforços de grupos industriais geraram uma tecnologia capaz de gravar uma seqüência numérica de 128 bits em um chip dez vezes menor do que uma formiga. A dimensão atual permite que o componente seja inserido em etiquetas aplicadas a uma infinidade de produtos, dando origem ao termo "etiqueta inteligente".
Na mira de setores como o varejista, automotivo, siderúrgico, agrícola, farmacêutico e fabril, o microscópico chip de RFID conta com uma antena interna, que se comunica via radiofreqüência com um determinado leitor ao atingir seu raio de alcance. Por meio de um software, as informações coletadas pelos leitores são transmitidas, em tempo real, a um banco de dados, que por sua vez pode transmitir as informações daquele chip de um chão de fábrica ao departamento de contas a pagar, por exemplo.
De acordo com um levantamento da Wide Research e do site Using RFID.com divulgado em julho, as aplicações de RFID registraram 2 mil casos em prática em 76 países, o que já representava o dobro de aplicações em relação ao início de 2005.
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