A rede social de infidelidade Ashley Madison suspendeu a taxa de US$ 19 (cerca de R$ 60) para usuários que queiram deletar suas contas, após hackers terem ameaçado expor as informações pessoais de milhões de inscritos no site. Isso apesar de, supostamente, as informações já estarem nas mãos dos piratas virtuais.
“Como a privacidade dos nossos clientes é nossa maior preocupação, nós estamos oferecendo nossa opção de deletar a conta para qualquer membro, em vista das últimas notícias”, escreveu a empresa.
A opção de deletar totalmente a conta do usuário, que, segundo a companhia, apaga todas as fotos e mensagens trocadas, além dos dados pessoais, foi citada pelo grupo de hackers The Impact Team como o principal motivo para a invasão.
De acordo com o blog especializado em segurança online “Krebs on Security”, o grupo escreveu em um manifesto que as informações dos usuários não são completamente deletadas, já que a maioria das pessoas paga a taxa de US$ 19 com o cartão de crédito e os dados da transação, como nome completo e endereço, não são apagados.
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O Impact Team, que já vazou algumas informações, prometeu “liberar todos os registros de clientes, incluindo perfis com fantasias sexuais, transações com cartões de crédito, nomes, endereços, documentos e e-mails de funcionários” enquanto a Avid Life Media, que controla o AM, não retirar as páginas do ar.
Em seu site, que tem cerca de 37,5 milhões de inscritos, o Ashley Madison publicou um pedido de desculpas aos usuários e defendeu a opção de deletar as contas.
“A opção de ‘paid-delete’ [pagar para deletar as informações] de fato remove todas as informações relacionadas ao perfil de um membro e atividades. O processo envolve um ‘hard delete’ do perfil de um usuário, incluindo a remoção de fotos e mensagens mandadas para outros usuários.”
Segundo a empresa, que opera sob o slogan “a vida é curta, curta um caso”, a invasão já está sendo investigada pelas autoridades e medidas de segurança já foram tomadas.
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