A situação atual dos reservatórios das usinas hidrelétricas é tranquila, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), num momento em que o período úmido chega ao fim.
"Está tranquilo. Nós já estamos com mais de 62% (nível de armazenamento de água nos reservatórios) no Sudeste. Nós vamos indo de vento em popa, equilibrando térmica em função da evolução hidrológica", disse o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a jornalistas, após evento.
O período de mais chuvas no país, para recomposição dos reservatórios das hidrelétricas, termina ao fim de abril e início de maio. Desde o inicio desse período, em outubro do ano passado, praticamente toda a geração térmica do Brasil está acionada, já que os reservatórios chegaram aos mais baixos níveis da década.
No curto prazo, pelo menos nos próximos dois meses, as térmicas deverão continuar ligadas, segundo Chipp, ao esclarecer que essa decisão é tomada a cada mês, no Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.
"Toda (a geração térmica), acredito que no curto prazo não se pare não. Mas uma parte, talvez, o Comitê de Monitoramento possa parar daqui a pouco, as mais caras", disse.
A saída da usina nuclear Angra 1 do sistema, após uma falha, na semana passada, não preocupa o ONS em relação ao abastecimento de energia, segundo Chipp.
"Hoje com essa melhora momentânea da hidrologia e a redução da carga mais significativa, porque a temperatura está baixa nesse outono...não é nada que preocupe", disse.
As causas da falha ainda estão sendo verificadas e a expectativa é de que a usina retorne logo a gerar energia para o sistema, segundo Chipp.
Chipp disse ainda que espera que o linhão do Madeira, que levará energia produzida pelas usinas Santo Antonio e Jirau aos centros de consumo no sudeste do país, entre em operação em julho.
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