Quem passou recentemente em concurso público diz que conseguiu a façanha só depois de estudar muito. Foi assim com o 1.º colocado do Paraná e Santa Catarina no último concurso para auditor fiscal do trabalho do Ministério da Fazenda, Gustavo Santana. Formado em Engenharia Química, ele disputou a vaga com cerca de 300 candidatos de nível superior. "As provas foram bem difíceis. Até quem já tinha prestado esse concurso comentou", lembra.

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Para aprender as 15 disciplinas requeridas na prova, Santana estudou de 2005 a março deste ano, participou de um curso preparatório à noite e estudava três horas por dia. Ele ainda era funcionário da empresa onde estava havia 12 anos. A partir de março, largou o emprego e passou a estudar oito horas diárias. Havia entrado para o Banco Central como técnico por meio de outro concurso, o que lhe deu uma garantia. "O certo é estudar com antecedência, porque quando sai o edital, a prova costuma ser aplicada no prazo de três meses, que não são suficientes para aprender tudo", avisa.

Outro felizardo que passou em concurso público foi o estudante Bruno Trentini, recém-aprovado para a Escola Preparatória de Cadetes do Ar, onde vai cursar a Formação de Oficiais Aviadores da Academia da Força Aérea. Novamente, muito estudo está por trás da aprovação. "Fazia o 1.º ano do ensino médio no colégio de manhã e ia para o cursinho preparatório à tarde. Daí estudava em casa geralmente até as 3 horas da madrugada", explica. Trentini conta que podia tirar dúvidas e pegava dicas com os professores no curso, cuja mensalidade era de R$ 80. Agora, o aspirante a militar vai fazer os três anos do ensino médio em Barbacena, Minas Gerais, além de aprender a atirar e ter condicionamento físico de soldado. Depois, ele vai passar quatro anos na Academia, onde quer fazer parte da Infantaria da Aeronáutica – seu sonho desde que era pequeno. (MS)

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