As ações da OGX, petroleira do empresário Eike Batista, dispararam ontem na bolsa de valores e fecharam com alta de 18%, cotadas a R$ 1,61. Os papéis, que, mesmo após a forte valorização, acumulam queda de 69% no ano, refletiram reportagem da Folha de S.Paulo sobre negociações de parcerias entre o empresário e investidores internacionais. As conversas são parte de um plano de reestruturação para estancar as perdas do grupo X, como é conhecido o império de Eike, e resgatar a confiança dos investidores.
O jornal paulista noticiou no domingo que a OGX negocia com a petroleira russa Lukoil, que pretende atrair como parceira, e com a malasiana Petronas, para quem deseja passar parte de campos de petróleo para reforçar o caixa. Executivos de Eike já iniciaram conversas com a Petrobras para firmar parcerias em campos da estatal.
A notícia deu fôlego também a ações de outras empresas do grupo: as da mineradora MMX subiram 3,48%, e as da LLX Logística 1,03%.
Processo
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) abriu processo administrativo disciplinar contra um funcionário da agência acusado de autuar irregularmente a OGX. A autuação foi feita por Pietro Adamo Sampaio Mendes, técnico da área de segurança operacional e meio ambiente da agência. Segundo a ANP, apesar da autuação feita por Mendes ter sido anulada, já que ele não tinha competência para efetuá-la, prossegue a investigação sobre irregularidades operacionais da plataforma flutuante de produção e armazenagem (FPSO, na sigla em inglês) OSX-1. "Está em andamento uma auditoria no sistema de gerenciamento de segurança operacional do FPSO OSX-1 da OGX, a qual obedecerá aos ditames da ampla defesa e do contraditório", diz a ANP.
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