A terceira maior fabricante mundial de celulares, Sony Ericsson, anunciou planos para novos cortes de custos, em preparação para uma queda ainda maior na demanda. A empresa anunciou prejuízo muito superior ao esperado para o quarto trimestre nesta sexta-feira.
O presidente Dick Komiyama previu que a demanda mundial se reduziria em ao menos cinco por cento este ano, e disse que a participação de mercado era menos prioritária do que preservar a lucratividade, sob essas condições.
Embora a Sony Ericsson tenha sido a primeira das grandes fabricantes de celulares a divulgar seus resultados para o quarto trimestre, foi a terceira entre as quatro grandes a reagir à queda severa nas vendas, nos últimos dias, depois da Motorola e da Samsung Electronics.
A maior fabricante mundial de celulares, Nokia, reportará seus resultados em 22 de janeiro.
A Sony Ericsson registrou um prejuízo anterior aos impostos de 261 milhões de euros (346 milhões de dólares) nos três meses finais de 2008, ante uma projeção média de 77 milhões de euros em prejuízos, entre os analistas consultados pela Reuters. A joint venture entre a Sony e a Ericsson tinha realizado lucro de 501 milhões de euros no mesmo período do ano anterior.
As vendas subiram de 2,81 bilhões para 2,91 bilhões de euros, mas a margem bruta se reduziu a 15 por cento, ante 32 por cento, devido ao impacto das flutuações cambiais, provisões para reestruturação e contabilização de prejuízos.
A empresa informou que estava a caminho de cumprir sua meta de 300 milhões de euros anuais em cortes de custos, e que havia adotado novas medidas destinadas a reduzir os custos em mais 180 milhões de euros até o final de 2009.
Questionado em conferência com investidores sobre as perspectivas de lucratividade em 2009, Komiyama disse que "no geral é provável que fiquemos na ponta negativa, mas planejamos chegar ao positivo no segundo semestre".
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