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Crise

Sony planeja demitir 8 mil funcionários

A multinacional japonesa Sony anunciou nesta terça-feira (9) um plano de reestruturação para amenizar os efeitos da crise que prevê a redução de investimentos e a demissão de 8 mil funcionários - de um total de 160 mil empregados.

O comunicado saiu no mesmo dia que em o Japão, a segunda maior economia do mundo, divulgou a revisão do PIB do terceiro trimestre, que encolheu mais do que o esperado.

A Sony prevê ainda o fechamento de 10% das fábricas de produção e uma redução de 30% dos investimentos previstos, especialmente no que diz respeito aos aparelhos e componentes eletrônicos.

Com estas medidas, a Sony pretende economizar US$ 1,05 bilhão de dólares. A queda da demanda e a valorização do iene afetam as vendas da Sony.

"Estas iniciativas são a resposta aos imprevistos e às rápidas mudanças no cenário econômico global", justifica a empresa em um comunicado.

Bolsas asiáticas

A decisão da multinacional ainda não interferiu no mercado de ações local. Fechada antes do anúncio da empresa, a Bolsa de Valores de Tóquio finalizou as operações desta terça com uma leve alta. O índice Nikkei 225 subiu 66,82 pontos, ou seja, com 0,80% de lucro, situando-se aos 8.395,87 pontos. O indicador ampliado Topix ganhou 0,72%.

Na Coréia do Sul, o desempenho do mercado financeiro de Seul também foi de leve alta, quase de estabilidade. Enquanto o índice Kospi registrou pequena alta de 0,07% o indicador de valores tecnológicos Kosdaq subiu 0,49%.

Já a bolsa de Valores de Hong Kong não seguiu o desempenho de Tóquio e Seul e, duas das principais bolsas asiáticas, e encerrou o pregão no vermelho. O índice Hang Seng perdeu 1,94%.

Petróleo Brent

O barril de petróleo Brent, de referência na Europa, para entrega em janeiro, cotava a US$ 43,21 no início das operações do Intercontinental Exchange Futures (ICE), US$ 0,21 menos que o encerramento da jornada anterior.

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