A Sony vai preparar planos este mês para a reestruturação de sua deficitária divisão de televisores, e pode até considerar parcerias com outras empresas.
A companhia está a caminho do oitavo ano consecutivo de prejuízo nas suas operações de televisores, e enfrenta dificuldades para concorrer com rivais asiáticos de menor custo como a Samsung Electronics. Na semana passada, a companhia alertou que os prejuízos com televisores poderiam crescer este ano.
A Sony revisará tudo, do desenvolvimento e produção às vendas de sua divisão de televisores, teria dito Masaru Kato, vice-presidente financeiro da Sony, em entrevista ao diário econômico japonês Nikkei, de acordo com um porta-voz da companhia.
Os planos serão colocados em prática o mais breve possível, teria dito Kato.
A Sony já vendeu fábricas de televisores na Espanha, Eslováquia e México, nos últimos anos, e terceiriza boa parte de sua produção por meio do Foxconn Technology Group, de Taiwan.
Sony e Panasonic alertaram sobre vendas fracas de televisores, especialmente nos Estados Unidos e Europa, depois de alertas semelhantes da parte da Philips Electronics e Corning, o que destaca a lentidão da demanda.
A Sony, no passado um símbolo do poderio tecnológico japonês, vem enfrentando dificuldades para desenvolver produtos de sucesso e melhorar suas margens de lucro, diante da competição feroz da Samsung e Apple.
Este ano, a empresa adiou planos de elevar o investimento em uma joint venture de produção de paineis de LCD que mantém com a japonesa Sharp, e na semana passada um jornal publicou que ela está considerando abandonar joint-venture de painéis para televisores com a Samsung, embora as duas empresas tenham negado a informação.
Na semana passada, a Sony reduziu sua projeção anual de vendas de televisores de 27 milhões para 22 milhões de aparelhos, e substituiu o comandante das operações de televisores.
Masashi Imamura, que liderava a bem sucedida divisão de câmeras da companhia, assumiu a divisão de televisores em 1 de agosto.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast