A Sony anunciou nesta sexta-feira (18) a venda de seu edifício-sede nos Estados Unidos, em Nova York, por 1,1 bilhão de dólares, o maior valor pago por um único prédio comercial nos EUA em dois anos, para um consórcio liderado pela incorporadora The Chetrit Group.
A venda da sede norte-americana da Sony atraiu mais de 20 ofertas, incluindo Vornado Realty Trust, Boston Properties e Mitsui Fudosan, da Mitsubishi.
A rodada final reduziu o número de propostas para oito, segundo uma fonte próxima ao assunto, acrescentando que a forma de pagamento ainda não foi definida.
O valor é o mais alto pago por um único edifício comercial nos EUA desde que o Google comprou o 111 Eighth Ave, em Chelsea, por 1,8 bilhão de dólares, no final de 2010.
Após quitar dívidas relacionadas ao prédio e outros custos operacionais, a Sony afirmou que espera receber recursos líquidos de cerca de 770 milhões de dólares. O ganho com a venda de perto de 685 milhões de dólares seria registrado como lucro operacional, acrescentou a empresa.
Sob comando do novo presidente-executivo, Kazuo Hirai, a Sony está focando em bens eletrônicos de consumo --principalmente celulares, tablets e video games-- e eliminando ativos não essenciais, diante da tentativa de recuperar terreno perdido para rivais como a Samsung Electronics e reverter quatro anos consecutivos de prejuízos.
A companhia também colocou um de seus principais prédios em Tóquio à venda, podendo levantar cerca de 1,14 bilhão de dólares, segundo fontes.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast