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A agência de classificação de risco Standard & Poor's estima que os bancos brasileiros terão de desembolsar um total de cerca de R$ 12 bilhões para ressarcir correntistas que protestam no STF (Supremo Tribunal Federal) contra perdas na caderneta de poupança durante os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990.

Os números da agência, que no início da semana rebaixou a nota de risco do Brasil para o mais baixo grau de investimento ("BBB-") ainda selo de bom mercado para se investir, encontram-se na menor faixa das estimativas do mercado, que vão de R$ 8,4 bilhões a R$ 341 bilhões.

"Nós assumimos que cerca de 50% disso deve recair sobre os bancos estatais", afirmou Sebastian Briozzo, analista da S&P para o Brasil. No futuro, os bancos privados poderiam processar o governo para tentar recuperar o prejuízo, acrescentou ele.

A nova nota do Brasil, com perspectiva estável, já incorpora o potencial impacto do julgamento do STF sobre as finanças do governo, afirmou Briozzo.

Nesta semana, a S&P cortou notas de crédito de 13 instituições financeiras brasileiras e deixou 27 grupos em observação negativa.

As 13 instituições que tiveram a nota reduzida foram: Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, BNDES, Bradesco, Banco do Brasil, Santander Brasil, Itaú BBA, HSBC Brasil, Banco Citibank, Banco do Nordeste, SulAmérica, SulAmérica Companhia Nacional de Seguro e Allianz.

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