Fitch
A agência de classificação de risco Fitch manteve o rating BBB de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR) em moeda estrangeira e local da Petrobras, com perspectiva estável. O rating nacional de longo prazo também foi mantido em AAA(bra). Segundo a Fitch, os ratings da Petrobras são sustentados por sua posição de liderança no mercado de energia brasileiro, por sua reconhecida expertise na exploração e produção em alto mar e por sua importância estratégica para o Brasil.
"barba de molho"
Mais 26 empresas do setor financeiro estão sob risco de rebaixamento:
Banco ABC Brasil BMG PNB Paribas BTG Pactual Banrisul Daycoval Fibra Banco do Estado do Pará Banco Gerador Banco Original Banco Mercantil do Brasil Banco Intermedium Banco Original Agronegócio Banco Pine Pan Safra Votorantim Safra BRB BM&FBovespa BES BDMG Paraná Bancos J. Malucelli Seguradora J. Malucelli Resseguradora Votorantim Finanças
Corte de rating ameaça outras 16 empresas não financeiras
Reuters
Até 16 empresas não financeiras do Brasil, incluindo grandes grupos, podem perder sua condição de grau de investimento atribuído pela Standard & Poors (S&P) se a agência de classificação de risco reduzir seus ratings de crédito, após ter rebaixado a nota soberana do Brasil na última segunda-feira.
Segundo levantamento da Reuters, as 16 companhias com rating atribuído pela S&P tem nota "BBB-", que separa o grau de investimento do grau especulativo. Quanto mais baixa a nota, maior o risco de inadimplência e, como resultado disso, maior o custo do capital para as empresas.
Nesse universo, três companhias aparecem em observação negativa: Oi, Telemar Norte Leste e CSN. Ou seja, elas já tinham viés de rebaixamento do rating independentemente da nota soberana. Com perspectiva estável e também classificadas como "BBB-" estão nomes como Braskem, BRF, Gerdau, Klabin e Localiza.
Reação
Uma fonte próxima à S&P disse que "não vê como automático" o corte de notas de outras companhias em função da revisão do rating soberano do Brasil, mencionando que cada empresa é vista dentro do seu setor.
A agência de classificação de risco Standard & Poors (S&P) rebaixou o rating de 13 grandes instituições financeiras do Brasil, em moeda local e estrangeira, a fim de ajustar as notas ao rating soberano brasileiro. A nota do país foi cortada na segunda-feira, 24, de BBB para BBB-, o nível mais baixo do grau de investimento. As notas revisadas das empresas possuem perspectiva estável. Na última terça-feira, a S&P já havia afirmado que os ratings de bancos e outras empresas brasileiras estavam na mira e seriam revisadas nos próximos dias.
A agência explicou que o rebaixamento da nota soberana limita as notas das instituições financeiras. Na segunda-feira, a S&P adotou um tom semelhante ao rebaixar os ratings da Petrobras e da Eletrobras.
A agência de classificação de risco rebaixou de BBB para BBB- os ratings em escala global, em moeda local e estrangeira, do Bradesco, Banco do Brasil, Itaú BBA, Itaú Unibanco Holding, Citibank, HSBC Bank Brasil, Santander Brasil, Banco do Nordeste do Brasil, Sul América Companhia Nacional de Seguros e Allianz Global Corporate & Specialty Resseguros Brasil.
A S&P também rebaixou a nota em moeda estrangeira da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As notas da Caixa e do BNDES em moeda local também foram cortados para BBB+, de A-. Com exceção da SulAmérica, todas as empresas rebaixadas mantêm o grau de investimento "selo" de boas pagadoras dado pela agência de risco. A SulAmérica já não tinha a chancela ela foi rebaixada agora, em moeda local e estrangeira, para BB, de BB+.
A S&P também anunciou que colocou o rating global de 17 instituições financeiras do Brasil e o rating em escala nacional de 26 instituições em observação com implicações negativas. Um banco também está com o rating em escala global na lista de observação negativa, o que significa que há a possibilidade de corte nos próximos meses.
Bolsa
As ações de cinco empresas rebaixadas que estão na Bolsa subiram ontem: Itaú Unibanco (0,86%), Bradesco (2,22%), Banco do Brasil (1,30%), Santander (2,23%) e SulAmérica (1,80%). Para analistas, não houve queda das ações porque os preços embutiam a perspectiva de rebaixamento que acompanharia o do Brasil.
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