Serviço pioneiro na transmissão de músicas via streaming, o Spotify foi lançado oficialmente ontem no Brasil. A empresa sueca chega ao país para tentar ganhar espaço e conquistar a preferência dos usuários brasileiros, que já têm outras opções similares disponíveis, como o Rdio e o Deezer, que chegaram por aqui no fim de 2011 e no ano passado, respectivamente.
Até então, o acesso ao Spotify no Brasil era restrito apenas para usuários cadastrados que receberam um convite do serviço, a partir de abril. Agora, qualquer ouvinte pode acessar, seja por computador, celular ou tablet, todo o catálogo do Spotify. No plano gratuito, o acesso é ilimitado, apesar de haver inserção de anúncios publicitários.
Já o plano Premium permite ao usuário ouvir as músicas sem interrupção de anúncios, além da possibilidade de baixar as canções e playlists para ouvir offline o plano sai por US$ 5,99 por mês.
O catálogo conta com cerca de 1,5 bilhão de playlists e 30 milhões de músicas, sendo que cerca de 20 mil novas faixas são adicionadas todos os dias. Um dos trunfos do serviço é a utilização de algoritmos para fazer indicações personalizadas segundo a empresa, quanto mais o usuário acessar o serviço, mais certeiras são as sugestões, conforme o gosto do ouvinte.
Presente hoje em 57 países, o Spotify conta com mais de 40 milhões de usuários ativos e cerca de 10 milhões de usuários pagantes. Além do Brasil, o serviço também está disponível em outros países latino-americanos, entre eles México, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia e Uruguai. O serviço foi criado na Suécia em 2008.
Mercado em alta
A transmissão de música, filmes e séries de TV por streaming é apontada como um dos mercados mais promissores para os próximos anos e tem chamado a atenção de grandes players de tecnologia. Ontem, a Apple anunciou a compra da fabricante de fones Beats Electronics e da empresa de streaming de música Beats Music por cerca de US$ 3 bilhões. É a maior aquisição de toda a história da companhia fundada por Steve Jobs.
Os cofundadores da Beats, Jimmy Iovine e o rapper Dr. Dre, passarão a fazer parte da Apple como parte do acordo de compra.