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Operação nostalgia

Startups ressuscitam revelação de fotos e faturam com imagens das redes sociais

fotos impressas tipo polaroid
Na era digital, fotos impressas ainda são amadas por muitas pessoas. (Foto: Bigstock.)

Quantas vezes, ao rever as fotos salvas no celular, pensamos: “Essa eu deveria imprimir!”. Por preguiça, falta de tempo ou por não saber onde fica a reveladora mais próxima, a maioria de nós desiste, quase sempre, do intento.

Memórias de bons momentos são valiosas não só para nós, mas também para as empresas que descobriram o potencial nostálgico, e econômico, de ainda se ter fotografias impressas em plena era digital.

A startup brasileira Phosfato, por exemplo, prevê faturar R$ 12 milhões esse ano por meio de um clube de assinatura de fotos reveladas.

A empresa faz tudo por você, inclusive escolher as fotos que vão para impressão. “Nós desenvolvemos um algoritmo capaz de fazer uma seleção automática das imagens”, explica Rogério Augusto, sócio da startup fundada em 2015.

O assinante do clube sincroniza seu perfil Instagram ou Facebook com a plataforma da Phosfato e mensalmente recebe em casa uma seleção de fotos surpresas.

Atualmente, a empresa tem 77 mil assinantes, já produziu cerca de 2,5 milhões de fotos ao longo de 2019 e pretende chegar a 100 mil assinantes até dezembro.

São três planos de assinatura que variam de R$ 20,90 a R$ 24,90, fora a taxa de entrega. O cliente recebe de seis a 12 fotos surpresas e um envelope porta-retrato por mês.

Em 2018, a startup recebeu aporte de R$ 400 mil em uma rodada mista de investimento entre o fundo Curitiba Angels e a Kria (antiga Broota), plataforma de equity crowdfunding. Os recursos impulsionaram o crescimento em 800% e trouxeram mais de 31 mil assinantes na plataforma no ano passado.

A empresa paulista Heart Box também lucra com fotos reveladas. As imagens são impressas no papel Kodak e no célebre formato polaroid (8x6cm). A empresa nasceu em 2017 como clube de assinatura, mas no mesmo ano, por falta de demanda, passou a vender apenas pacotes avulsos.

Hoje, a empresa vende de 400 a 500 pacotes por mês e fatura cerca de R$ 150 mil por ano. O estúdio fica em Jundiaí, no interior de São Paulo.

O cliente escolhe as fotos para impressão e contrata o plano. São quatro opções com preços que variam de R$ 19,99 ao mês a R$ 63,99, dependendo do número de fotos. O frete é grátis, mas a nostalgia tem seu preço.

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