O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender em todo o país os processos que tramitam em instâncias inferiores sobre a tributação do terço de férias, que poderia custar entre R$ 80 bilhões e R$ 100 bilhões às empresas aos cofres públicos.
Embora os ministros da Corte já tenham decidido que as empresas devem incluir a tributação no cálculo da contribuição previdenciária, ainda há recursos sobre a chamada “modulação de efeitos”, que é a partir de quando as empresas podem ser cobradas pela União.
Com a suspensão em todo o país, os processos em tramitação ficam paralisados até uma decisão final da Corte. O STF decidiu pela tributação do terço de férias em agosto de 2020, confirmando uma decisão anterior de 2014 do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
No entanto, a decisão não era cumprida e não foi bem recebida pelas empresas, que entraram com seis ações no STF pedindo a modulação dos efeitos. A medida, se aplicada, impede cobranças retroativas a 2020.
Segundo a Associação Brasileira de Advocacia (Abat), que ingressou com um dos pedidos, o impacto sobre as empresas pode ser ainda maior do que o estimado, já que há processos em tramitação desde o começo dos anos 2000.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast