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Bancos

Strauss-Kahn diz que FMI avalia taxa sobre operações financeiras

O Fundo Monetário Internacional estuda a ideia de fazer com que os bancos paguem uma taxa para financiar futuras operações de socorro no setor, disse o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, neste domingo (8).

Ele afirmou que a taxa estaria de acordo com a proposta feita no fim de semana pelo primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, que exortou os governos do mundo a considerar a possibilidade de impor uma taxa.

Strauss-Kahn disse por telefone à Reuters que sua organização não estava buscando um imposto mundial sobre transações financeiras - a chamada Taxa Tobin -, que foi uma das várias opções levantadas por Brown.

Mas os relatos da imprensa britânica sugerindo que há uma divisão entre o FMI e o governo britânico sobre a ideia fundamental de impor uma taxa estão errados, disse Strauss-Kahn.

"Não estamos considerando no FMI uma taxa Tobin" porque corre o risco de ser inviável, ele disse.

"Estamos trabalhando em uma taxa sobre o setor financeiro que, de acordo com o que Gordon Brown disse, iria solicitar um prêmio de seguro a partir de uma atividade comercial que é mais arriscada do que outras."

O FMI apresentará em abril propostas concretas sobre a taxa aos ministros de Finanças do G20 para revisão antes de enviá-las aos líderes do grupo, em junho.

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