A Suíça vendeu sua participação no UBS por 5,5 bilhões de francos suíços (5,1 bilhões de dólares) nesta quinta-feira, obtendo um sólido ganho após o resgate feito ao maior banco do país no ano passado.

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A venda da participação de 9 por cento acontece um dia depois que o país aceitou revelar nomes de milhares de clientes norte-americanos do banco para Washington, em acordo com os Estados Unidos que abalou a tradição de segredo bancário do país.

Os Estados Unidos afirmam agora que estão focando outros bancos que ajudaram clientes a esconder ativos do fisco, ameaçando o setor bancário suíço e sua condição de maior centro financeiro do mundo.

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Outros bancos suíços, como Credit Suisse, Julius Baer, Zuercher Kantonalbank e Union Bancaire Privee, estão agora incomodados que a Receita Federal dos EUA lance atenções a eles, publicou o Wall Street Journal.

Autoridades suíças afirmaram que a venda das ações mostra que o UBS encontrou sólida base novamente, após tornar-se uma das maiores vítimas da crise de crédito internacional. Analistas afirmam que a saída do governo pode marcar uma recuperação do banco.

A Suíça vendeu 332 milhões de ações a 16,50 francos cada, no ápice da variação de preço estimada, obtendo um total de 5,5 bilhões de francos, informou o ministério da Economia, acrescentando que os pedidos de subscrição excederam a oferta em "várias vezes".

O governo também recebeu 1,8 bilhão de francos como compensação por juros perdidos em notas conversíveis, obtendo um ganho de 1,2 bilhão de francos sobre o investimento.

Berna conseguiu um retorno de 30 por cento sobre os 6 bilhões de francos que pagou pela participação em outubro, operação que fez parte de medidas de emergência tomadas no auge da crise financeira internacional, que custou ao UBS o posto de maior private bank do mundo.

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