A Suíça desbancou os EUA e os países escandinavos e se tornou, em 2006, o país mais competitivo do mundo, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Fóro Econômico Mundial e realizada entre empresários de 125 países.
Suíça, Finlândia e Suécia são as economias mais competitivas do mundo, seguidas por Dinamarca, Cingapura e EUA, uma economia que nos útlimos anos ocupava a liderança indiscutível dessa lista de países e que agora vem apresentando um retrocesso amis acentudado, caindo do primeiro para o sexto posto.
Completam o ranking dos países com economias mais competitivas o Japão, Alemanha, Holanda e Reino Unido. Na região da América Latina e Caribe, o Chile é o país que, mais uma vez, ocupa o topo na região (27º da lista), seguido por Costa Rica (53º), Panamá (57º), México (58º) e Brasil (66º).
- Isso não significa que os EUA não continue sendo uma das economias amis competitivas do mundo - disse o economista-chefe da instituição, Augusto López-Claros.
Segundo ele, a competitividade geral do país está ameaça por grandes desequilíbrios macroeconômicos, em particular pelos crescentes níveis de dívida pública assosciados aos déficits fiscais.
A pesquisa mostra ainda que seu ranking relativo, os EUA se mantêm vulneráveis a um possível ajuste desordenado destes desequilíbrios, incluídos os historicament altos déficits comerciais.
- A Suíça dispõe de uma infra-estrutura muito bem desenvolvida em matéria centífica e de tecnologia - disse López-Claros, ressaltando que naquela país existe uma estreita colaboração entre centros de pesquisa e empresas.
O Fóro, instituição privada com sede em Genebra, explicou que essas listas são elaboradas combinando dados públicos objetivos e os resultados da pesquisa anual realizada neste ano entre 11 mil empresários.
A metodologia foi desenvolvida pelo professor espanhol Xavier Sala y Martín, da Universidade de Columbia.
"A introdução do Índice de Competitividade Global é uma extensão lógica do trabalho sobre competitividade realizado pelo Fóro - disse López-Claros.
O documento contribui para "compreender melhor os fatores que determinam o crescimento econômico e ajudará a explicar por que alguns países conseguem melhor do que outros aumentar os níveis de renda e as oportunidades de seus respectivos habitantes", disse Klaus Schwab, fundador e presidente-executivo da instituição em comunicado.
A pesquisa deste ano a lista de países analisados foi ampliada a algumas das economias menos desenvolvidas, como as de Angola, Barbados (que se situa acima de uma economia européia como a da Itália (42º), Burquina Faso, Burundi, Lesoto, Mauritânia, Nepal, Suriname e Zâmbia.