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Boletim

Super seguro

Osmar Dalquano Júnior, coordenador da área de comércio e serviços do Sebrae-PR | Divulgação
Osmar Dalquano Júnior, coordenador da área de comércio e serviços do Sebrae-PR (Foto: Divulgação)

O Paraná Banco é um dos parceiros do acordo que vai garantir o maior seguro do país, destinado ao projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. O mais alto volume de garantias já originado por um único projeto no Brasil alcança o valor de R$ 6 bilhões. O investimento total na construção da usina é de R$ 21 bilhões.

Um pool de seguradoras vai fazer frente à empreitada – a J. Malucelli Seguradora, do grupo Paraná Banco, o Fator e a UBF Seguros. Juntas, as empresas representam mais de 50% do mercado brasileiro.

Forte audiência

O primeiro chat sobre Imposto de Renda promovido pela Gazeta do Povo, na semana passada, foi acompanhado em tempo real por 1.579 pessoas. Dois especialistas em tributação tiraram dúvidas ao vivo dos participantes. No começo de abril tem mais.

Prazo para pequenos

Não custa lembrar: as microempresas têm até quarta-feira para entregar a declaração do Simples Nacional. A data vale também para o microempreendendor individual. É só entrar no portal da Receita na internet, o http://www.receita.fazenda.gov.br.

Exportador

O Grupo Frangos Pioneiro, de Joaquim Távora, acaba de ingressar na lista das indústrias paranaenses certificadas para exportar pelo Ministério da Agricultura. A empresa investiu R$ 35 milhões no complexo industrial para abate de aves, processamento de subprodutos e de embutidos.

Referência

A Cassol está executando uma das maiores obras brasileiras no sistema pré-fabricado. Trata-se do Via Brasil Shopping, no Rio de Janeiro, cuja edificação atinge 51 metros de altura e 150 mil metros quadrados de área construída. Entre outros, a Cassol respondeu por obras como o Park Shopping Barigüi e o Balneário Camboriú Shopping.

Na média

A rede McDonald’s tem mantido a média de uma nova loja por ano no Paraná, onde soma 27 restaurantes. Em 2010, será aberta a quarta unidade de Maringá. O grupo americano chegou no estado há 21 anos com o restaurante do calçadão da Rua XV de Novembro, em Curitiba. O franqueado era o empresário Jacques Rigler, que se desligou do grupo e se transferiu para o concorrente Bob’s após longa demanda judicial.

Sem bandejão

A Villare está levando seus 15 anos de experiência em alimentação corporativa para o interior do Paraná, e também para Santa Catarina e São Paulo. Os irmãos Marcelo Woellner e Carlos Eduardo Pereira contrataram um executivo para assessorar a operação diária e o projeto de expansão. A empresa atende 30 grandes clientes em Curitiba e região, com uma estrutura que reúne 235 funcionários, entre administradores, chefes de cozinha, cozinheiros, auxiliares, e mais de 20 nutricionistas.

A Villare incorporou o conceito da "gastronomia empresarial" e trocou os bandejões pelo conceito de restaurante comercial, para atender os funcionários de seus clientes.

De olho no ranking

Também pretende investir no interior do estado a companhia de seguros Previsul. A estratégia do empresário Ernesto Pedroso é abrir filiais em Maringá, Cascavel e Ponta Grossa, além de uma sede em Fortaleza. A meta da empresa, que informa um crescimento de 18% em 2009, é consolidar seus negócios fora da capital para colocar-se entre as 15 maiores no ranking nacional de seguros de vida.

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Comércio pequeno, mas eficiente

Cerca de 1,4 mil pequenos e microempresários devem participar em 2010 da nova edição do VarejoMais, programa pioneiro fruto de parceria do Sebrae-PR com a Fecomércio, que há cinco anos capacita e prepara quem atua no varejo de pequeno porte no estado. Segundo o coordenador da área de comércio e serviços do Sebrae-PR, Osmar Dalquano Júnior (foto), a principal dificuldade do pequeno comércio ainda está na gestão do negócio e na retenção dos funcionários, conforme ele contou em entrevista à repórter Cristina Rios.

Como funciona o VarejoMais?

O programa aumenta a capacidade do empresário de competir no mercado. Neste ano devem participar empresas de 65 municípios. Primeiro fazemos um diagnóstico da situação, quando um consultor disfarçado de consumidor vai até o estabelecimento para ver o que está e o que não está funcionando. Esse "consumidor" observa desde a infraestrutura até o atendimento e o visual da loja. Depois, estabelecemos os pontos críticos e as atividades de correção, por meio de treinamento e consultoria. São vários cursos, adaptados à necessidade de cada empresário.

Qual o principal pecado do pequeno varejista?

A gestão equivocada, que se baseia muito mais no "feeling" do que em aspectos práticos. O pequeno comércio parece simples, mas não é. Mesmo com uma estrutura enxuta, ele tem que competir com grandes redes. Um dos grandes problemas é a rotatividade de empregados. Ninguém sonha em ser um funcionário atrás do balcão a vida toda. Daí o empresário desanima e não treina o funcionário, porque sabe que vai perdê-lo. Isso gera um círculo vicioso para o negócio.

E depois do treinamento, o que acontece?

Um consultor faz o acompanhamento para ajudar o empresário a colocar em prática o que aprendeu. Além disso, temos uma segunda fase do VarejoMais, que dá continuidade ao treinamento, e o VarejoMais em Ação, voltado para municípios com até 40 mil habitantes.

A previsão é que neste ano o programa tenha uma adesão menor do que no ano passado. Por quê?

Em 2008 foram 2,2 mil empresas e em 2009 foram 1,5 mil. Parte da demanda deve ser atendida por outro programa, o de desenvolvimento de espaços comerciais, que começou no ano passado por Curitiba e em 2010 será ampliado para mais cinco cidades: Castro, Maringá, Londrina, Marechal Cândido Rondon e Francisco Beltrão. Ele é voltado para o comércio de rua. A ideia é usar o conceito de shopping a céu aberto, investindo na melhoria do visual e no atendimento das lojas.

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