O superávit comercial da China encolheu para US$ 15,2 bilhões em setembro, de US$ 28,52 bilhões em agosto, e ficou abaixo das estimativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones, de US$ 27,0 bilhões, segundo dados divulgados pela Administração Geral de Alfândegas. As exportações caíram 0,3% em setembro, enquanto as importações avançaram 7,4%. Economistas esperavam alta de 5,5% nas exportações e elevação de 6,75% nas importações.
As exportações da China caíram para grandes parceiros comerciais do país, como União Europeia, Hong Kong e Taiwan, mas as vendas avançaram para os EUA e o Japão. "Nós estávamos esperando um forte aumento nas exportações, mas os números obviamente são menos otimistas", comenta Ma Xiaoping, economista do HSBC. O porta-voz da Alfândega, Zheng Yuesheng, afirmou que trata-se apenas de um dado mensal e que não é possível inferir muita coisa com esse único indicador. Segundo ele, o comércio externo da China deve continuar estável nos próximos dois a três meses.
As exportações de aço caíram para 3,68 milhões de toneladas em setembro, o menor nível desde fevereiro. Já as importações de minério de ferro tiveram alta anual de 15%, atingindo o recorde de 74,58 milhões de toneladas. "Existe uma demanda substancial para novas rodovias e ferrovias, já que o governo está comprometido a continuar o programa de urbanização", afirma o diretor de produtos metálicos do CME Group, Martin Evans.
As importações de petróleo bruto registraram avanço anual de 28% atingindo o patamar recorde de 6,27 milhões de barris por dia em setembro. No acumulado de 2013, as importações têm alta de 5 4%. Já as importações de derivados de petróleo tiveram alta anual de 5,2% em setembro, para 30,46 milhões de toneladas.
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