O superávit comercial da China cresceu de forma inesperada em julho, atingindo a máxima em 18 meses e dando voz a críticas de que Pequim não está tomando medidas suficientes para a apreciação do iuan.
As exportações mostraram resiliência, subindo 38,1 por cento em relação a julho passado, para a máxima recorde de 145,5 bilhões de dólares. As exportações aos Estados Unidos e à União Europeia aumentaram desde junho, contrariando as preocupações sobre desaceleração da demanda.
Porém, as importações registraram um declínio surpreendente, talvez em resposta às ações do governo para controlar a especulação imobiliária e acabar com a capacidade obsoleta da indústria manufatureira.
O crescimento anual das importações diminuiu para 22,7 por cento, de 34,1 por cento em junho, informou a agência aduaneira da China nesta terça-feira.
Como resultado, a China registrou superávit comercial de 28,7 bilhões de dólares em julho, o maior valor desde janeiro de 2009 e acima dos 20 bilhões de junho.
A mediana das previsões de economistas consultados pela Reuters estimava uma alta de 35,5 por cento nas exportações e de 30 por cento nas importações, com um superávit comercial projetado de 19 bilhões de dólares.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast